sábado, 28 de junho de 2008

Propaganda sem segundas intenções :P

Para quem não conhece muito do curso de Jornalismo da UFPR, vou explicar como funcionam nossos laboratórios. São três, divididos em Lab. de Rádio, Lab. de TV e Lab. de Online/Impresso. São matérias obrigatórias, e os alunos produzem matérias para os meios. Mas eles são apenas repórteres. Os cargos de editor, pauteiro e produtor ficam por conta dos alunos de um ano acima dos que são repórteres, mas nesse caso são matérias optativas, ou seja, faz quem quer - ou quem é convidado. Esse semestre que passou eu fiz Lab. de Rádio e nós tínhamos três ou quatro pauteiros (não lembro) que eram responsáveis por nos mandar pautas a cada duas semanas e assim vai. Como eu não conheço muuuuitos veteranos, muitas vezes converso com pauteiros por email e telefone mas não saberia reconhecer se os visse pessoalmente.

Com um desses pauteiros de rádio aconteceu isso. Eu nunca o tinha visto na faculdade - e continuo não tendo visto - e nem sabia se era loiro, moreno, ruivo, etc. E nenhum dos meus amigos sabiam me dizer quem era! hahahahaha

E um dia, não lembro bem como aconteceu, eu realizei que o meu pauteiro de rádio era o mesmo vocalista de uma banda da faculdade, a Sabonetes. Aí eu procurei alguma informação na internet sobre a banda, só pra matar a curiosidade de ver como era fisicamente o indivíduo.

Pois bem. Minha vida seguiu até que eu estava no carro com a mami, e, trocando de rádio, parei em uma. A moça da rádio estava entrevistando dois dos quatro integrantes da banda do meu pauteiro! Inclusive ele era um dos entrevistados. Aí no fim da entrevista rolou uma música deles e eu curti o som e achei a letra diferente do que costumo ouvir por aí.

Cheguei em casa e fui procurar alguma música deles. Achei o my space da banda, e uma página deles na Trama Virtual, com outras cinco músicas além daquela que eu tinha ouvido na rádio. Baixei todas, ouvi e gostei MUITO. E eu não sou nenhuma entendida de assuntos relacionados a instrumentos musicais nem nada, então minha análise é bem amadora, mas eu gosto do som que eles fazem, gosto muito das letras e gosto da voz do Artur. Acho que tudo casou perfeitamente e o resultado que temos são músicas muito fodas.

E é isso. Coloquei todas as músicas no meu mp3, escuto elas quase todos os dias enquanto ando de ônibus pela cidade e lamento que eles ainda não tenham muito repertório. Imagino que quando lançarem o cd ele será ótimo.

Pra quem ainda não conhece, vale a pena:

 http://www.myspace.com/sabonetes


http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=22867


Recomendo ouvir todas, mas dêem atenção a "Quando ela tira o vestido", "Hora de partir", "Se não der não deu" e "Flores", que faz uma metáfora incrível sobre o começo, o meio e o fim do amor.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

De como somos levados a fazer coisas que não queremos

Quando algo não consegue mais te satisfazer, é sinal de que são necessárias algumas mudanças, inclusive mudanças de conceito.

Desde que comecei a gostar mesmo de Fórmula Um, me acostumei a torcer pela McLaren. Naqueles tempos em que a dupla era Hakkinen/Coulthard. E depois que o Mika saiu, o Kimi entrou e foi super perfeito, porque o piloto que começava a chamar minha atenção com minha equipe preferida se uniram. Melhor ainda foi a ida do Montoya para o time inglês, porque eu adorava muito o colombiano. Tudo estava perfeito! Esperei ansiosa pelo início da temporada de 2005 pra ver meu sonho concretizado. Acontece que embora nessa temporada o Kimi tenha disputado o título, a McLaren, desde quando ele passou a fazer parte dela, não era satisfatória. E eu fui esperando pra ver se no ano seguinte ela tomava jeito, se faziam um carro decente para o Kimi ser campeão, e chegamos em 2005 com dois dos melhores pilotos naquele momento e o Kimi pau a pau com o Alonso. Mas logo isso acabou e as quebras e problemas idiotas e estratégias ridículas da McLaren começaram a se sobressair. No fim desse ano, com o Alonso campeão, eu tive que deixar de lado toda a aversão que eu tinha pela Ferrari e apoiei a ida do Kimi para lá, mesmo adorando MUITO a McLaren e o Ron Dennis.Vou falar que no começo eu fiz isso mais por raiva de nunca terem dado um carro vencedor para o Kimi. Durante 2006 confirmou-se que o Kimi iria realmente para a Ferrari e o Montoya abandonou a equipe, indo para a Nascar. 2007 chegou e, com ele, vitórias e ótimas corridas da Ferrari e do Kimi. Eu comecei a gostar da Ferrari de verdade - embora né, nunca torceria pelo Massa só por causa da equipe :P - e fui abandonando a McLaren aos poucos. Quando aquele caso de espionagem veio à tona, eu perdi qualquer simpatia que tinha pelo tio Ron e por sua equipe. Ainda mais porque o Lewis Hamilton é um otário e só faz e fala merda. por esse motivo, passei a ter simpatia pelo Alonso, que dentro da equipe era oposição. E há um ano eu xingava ele até cansar! :

Moral da história: você pode gostar muito de algo e ser muito apegada a isso, mas quando acontecem coisas que vão te decepcionando e você vai percebendo que não é tanto quanto imaginava e as coisas positivas são menores que as negativas, por mais que você não consiga se desligar totalmente, é preciso seguir em frente. Mesmo que isso vá contra seus princípios ou que você no começo não consiga fazer aquilo com tanto prazer.
Torcer para a Ferrari foi difícil no começo. Hoje eu penso que se ela deu um título ao Kimi, merece que eu goste dela :D
Mas eu já não tenho nada contra a McLaren e até torço pelo Kovalainen ^^ Ou seja, não tem como se desligar de algo que você gostou bastante assim, facilmente.