Eu sou uma pessoa super eclética e isso faz com que eu não só goste de várias músicas totalmente diferentes ao mesmo tempo como faz com que eu mude de artistas preferidos muitas vezes ao ano. Não é que eu goste de algo e no outro mês já parei de ouvir, mas eu ouço menos enquanto outras bandas passam a ser as mais tocadas da minha playlist.
Isso aconteceu com Sabonetes. Em 2008 eu descobri que as músicas deles eram incrivelmente geniais e passei uns cinco meses ouvindo todos os dias. Fui para os Estados Unidos e todo mundo que conheci lá ouviu ao menos uma vez eu falar sobre a melhor banda de Curitiba, quem sabe do Brasil :) E todas as vezes que eu estava de bobeira na internet, era a música deles que tocava.
Voltei para o Brasil e parei de ouvir desesperadamente as músicas deles. Talvez porque me lembrasse 2008, talvez porque me lembrasse os Estados Unidos. Não sei. Só sei que nem o lançamento do CD deles foi capaz de me fazer voltar a ouvir com tanta frequência.
Isso durou até sexta.
Há mais de um ano eu e a Mari SEMPRE prometemos que quando eles viessem tocar em Curitiba nós iríamos. Perdi a conta de quantas vezes planejamos isso e no final, não íamos. A última vez que fui ao Sláinte para vê-los foi justamente na véspera da minha viagem para Phoenix. E isso fez eu esquecer os motivos pelos quais eu ADORO essa banda.
Eles cantam com o coração, sabem? E eles têm o dom de tocar o meu coração também :) Aquelas letras fazem parte da minha vida, da minha história e só quando eu me vi ali, de frente para eles, eu compreendi o bem que eles me fazem. É meio babaca, eu sei. Mas eu tenho essa mania de me emocionar com músicas. E na sexta eu cantei com toda minha alma, coloquei para fora tudo que eu estava sentindo há meses e não podia expressar. Foi como se eu tivesse tirado um peso enorme das costas. E eu acho que sexta foi o fim de um ciclo que durava desde 2008. E mais que isso, foi o começo de algo que eu espero que dure MUITO. Há tempos eu não me sentia tão feliz, tão bem, e eu só tenho que comemorar o momento em que resolvi, junto com a Mari, ir ao Sláinte naquele dia, com a companhia que escolhemos.
E desde então, já perdi a conta das vezes que ouvi o CD deles como se fosse a primeira vez, como se eu sempre tivesse entendido todos os versos que algumas vezes eu demorei para compreender. Poucos artistas têm a habilidade de emocionar as pessoas, de fazê-las sentir-se felizes e só por isso eles já têm espaço na minha playlist pelo resto da vida!
"Sem tempo nem saudade, não te cabe a minha casa"
Ei, a alvorada raiou... o que vai dizer se eu não mais tentar?"
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