quarta-feira, 14 de abril de 2010

de como as amizades são subjetivas

Confesso que sou um pouco difícil de entender. Algumas vezes crio laços com uma pessoa em um dia, outras vezes demoro meses até me tornar confortável com alguém. E eu tenho toda essa coisa de sexto sentido, de olhar para alguém e saber o que posso esperar da pessoa. Já tive dificuldades com amigos, mas embora pareça uma reclamação, foi o que me fez saber em quem confiar e com quem contar.
Não sou dessas pessoas super comunicativas, que contam sua vida toda para todos e com cinco minutos de contato já sai fazendo piadinha. E de forma alguma acho isso negativo. Eu simplesmente não tenho essa necessidade de falar o tempo todo e sobre tudo. Nesse ponto sou bastante reservada. Contraditório para quem fez faculdade de Jornalismo, mas meu forte é escrever e isso me deixa muito feliz.
Mas esse não é o ponto. É que ontem enquanto eu ia para o estágio comecei a pensar em algumas pessoas que nem são tão amigas assim, mas eu gosto de graça. Sabem olhar para alguém e criar uma simpatia? Pois é. Isso acontece comigo às vezes e quando encontro a pessoa fico muito feliz por vê-la. Também fico feliz por ver meus amigos e tal, mas enfim.
Aí hoje um amigo de longa data voltou ao Orkut e me adicionou. E eu NUNCA o conheci pessoalmente, mas isso é o de menos. na verdade a forma como nos conhecemos foi bem diferente. Um dia recebi um email dele falando sobre o Kimi e começamos a conversar por email, nos divertir falando mal da Jenni e declarando nosso amor pela Inglaterra e de repente ele já era um amigo querido. Isso foi em 2004 e há uns três anos ele meio que sumiu. Mas nunca me esqueceu, ou esqueceu minha tia, de quem se tornou um grande amigo também. E eu acho legal isso, porque de forma alguma nossa relação tem algum interesse. É a amizade na sua forma mais pura, de gostar de alguém sem motivo. Ele é um amigo muito querido e toda vez que dá sinal de vida eu fico extremamente feliz, como se pudesse vê-lo na minha frente.
Por isso eu dou tanto valor às minhas amizades. Até acho que elas me trazem mais alegrias do que outras coisas que a maioria das pessoas dão maior prioridade na vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi, Franzinha, é a tia Gi, haha. Fazia um tempão que não vinha aqui, aí o Vinicius me falou desse post aqui e eu vim ver, mas tô meio apressada, hehe.
Muito legal o post. Bjão pra você!!!