O Romulo está me enchendo o saco há uns quatro dias, dizendo que preciso fazer um post sobre o Centenário do Corinthians, porque antes de tudo sou uma jornalista e blablabla. Não que eu discorde totalmente disso, mas infelizmente não consigo fazer um texto imparcial, exaltando as tantas glórias dessa equipe.
Mas cheguei à conclusão que eu deveria, no mínimo, agradecer ao Corinthians.
Agradecer por fazer parte, junto com o Palmeiras, do maior clássico do país, quiçá do mundo! Agradecer por me dar tantas alegrias, ao ver o Palmeiras derrotá-lo tantas vezes. Afinal, aquele título da Libertadores em 1999 não seria completo sem o adversário que eliminamos nas quartas-de-final, com São Marcos defendendo o penalti de Marcelinho Carioca. Aliás, aquela imagem, mesmo após 11 anos, está tão clara na minha mente, que parece ter sido ontem. Não era só uma vitória sobre nosso maior rival, era o passaporte para as semifinais do título mais importante por nós já conquistado.
O episódio ocorreu mais ou menos igual no ano seguinte, mas infelizmente não conseguimos repetir o feito de 1999 e perdemos o título para o Boca Juniors.
E claro que um rival desse porte não se contentaria em me dar apenas alegrias dentro de campo. Não, ele precisava também me fazer conviver com pessoas incríveis, que têm em comum um defeito: o time para qual torcem.
Esses dias parei para pensar na quantidade de corintianos que já passaram pela minha vida e olha, só amando muito o Palmeiras para resistir a tanta influência contrária.
Na infância eu brincava com meu primo e minha tia, corintianos. Durante alguns anos na escola, a maioria das pessoas com que eu convivia eram corintianas, inclusive minha melhor amiga, Allaninha. Em 2001, uma tia flamenguista casou-se com um corintiano, tiveram um filho e como o trato era que caso fosse um menino, ele seria corintiano, acabei ganhando um primo lindo, querido, inteligente mas corintiano.
Mas cheguei à conclusão que eu deveria, no mínimo, agradecer ao Corinthians.
Agradecer por fazer parte, junto com o Palmeiras, do maior clássico do país, quiçá do mundo! Agradecer por me dar tantas alegrias, ao ver o Palmeiras derrotá-lo tantas vezes. Afinal, aquele título da Libertadores em 1999 não seria completo sem o adversário que eliminamos nas quartas-de-final, com São Marcos defendendo o penalti de Marcelinho Carioca. Aliás, aquela imagem, mesmo após 11 anos, está tão clara na minha mente, que parece ter sido ontem. Não era só uma vitória sobre nosso maior rival, era o passaporte para as semifinais do título mais importante por nós já conquistado.
O episódio ocorreu mais ou menos igual no ano seguinte, mas infelizmente não conseguimos repetir o feito de 1999 e perdemos o título para o Boca Juniors.
E claro que um rival desse porte não se contentaria em me dar apenas alegrias dentro de campo. Não, ele precisava também me fazer conviver com pessoas incríveis, que têm em comum um defeito: o time para qual torcem.
Esses dias parei para pensar na quantidade de corintianos que já passaram pela minha vida e olha, só amando muito o Palmeiras para resistir a tanta influência contrária.
Na infância eu brincava com meu primo e minha tia, corintianos. Durante alguns anos na escola, a maioria das pessoas com que eu convivia eram corintianas, inclusive minha melhor amiga, Allaninha. Em 2001, uma tia flamenguista casou-se com um corintiano, tiveram um filho e como o trato era que caso fosse um menino, ele seria corintiano, acabei ganhando um primo lindo, querido, inteligente mas corintiano.
Em 2004 conheci as meninas do FKR e exceto a Lyne, nenhuma delas sabia torcer: três sãopaulinas e a Sami, corintiana.
Quando entrei na faculdade, em 2006, achei que as coisas fossem mudar, ao achar um número considerável de palmeirenses e por estar em uma cidade em que a grande maioria da população torcia pelos times da capital do Paraná. Mas não, encontrei o Fábio, um dos meus colegas jornalistas mais queridos e corintiano.
Também através do Kimi, a Ellen entrou na minha vida e embora no começo nós tivéssemos pequenos desentendimentos por causa de nossos times e pilotos de F1 (ela é team Rubinho), acredito que ela foi uma das maiores responsáveis por me tornar uma pessoa mais tolerante quanto ao gosto alheio e depois que o twitter surgiu, sempre penso nela antes de sair xingando o Corinthians. E dá certo! Na maioria das vezes eu penso: ah, deixa pra lá, a Ellen é muito gente boa e não merece ter seu time xingado :)
Em 2008 foi a vez de me encantar com a voz e as músicas que o Artur cantava na Sabonetes e concluir que jamais me livraria dos corintianos, ao descobrir seu time.
Ainda em 2008 conheci o cara mais perfeito do mundo, ou quase, não fosse ele um corintiano daqueles que amam o time com todo coração. Eu sempre disse que ele eu apresentaria bem de boa para meus pais, mesmo sendo de uma torcida rival! hahaha Mas não muda o fato de eu acabar me cercando de corintianos, sem nem ao menos ter intenção disso.
Não bastassem todas essas pessoas, 2010 fez o favor de colocar mais uma na minha vida. Só sei que em um belo dia de sol estava eu, trabalhando tranquilamente, quando vejo o Romulo aparecer com a camisa do Corinthians. Não me surpreendi muito; com tantos anos de experiência, aprendi a reconhecer um fiel torcedor só de olhar para a pessoa. Mas eu jamais imaginei que fosse me divertir tanto zoando o time dele! Há MUITO tempo não sabia o que é ficar fazendo piadinhas para um corintiano e ele aceita tão de boa (tá, nem sempre! hahaha) que eu fico até com remorso por não perder a chance de zoar.
E toda essa lista me faz perceber que o Corinthians realmente tem uma grande torcida e uma torcida que nunca o abandona. Mesmo sem Libertadores, passaporte e estádio, eles são felizes e expressam o amor pelo time, sem vergonha alguma. Mais que isso, dizem aos quatro cantos que amor igual não há, não importa o quanto tentemos argumentar e contam com emoção sobre os títulos conquistados, os craques de todos os tempos e a história da Democracia Corintiana. E essa atitude é sim uma coisa admirável, porque poucos são os casos em que isso acontece. Vide os santistas e sãopaulinos, que na década de 1990 escondiam suas camisas no armário.
Queria ver sair por aí orgulhoso, chamando de manto sagrado uma camisa sem estrelas de Libertadores e com um título mundial reconhecido apenas pela nação corintiana e pela FIFA. Não, torcida apaixonada pelo clube acima de tudo acho que só a corintiana e a gremista. Até mesmo o Palmeiras sofre com alguns torcedores que não sabem apoiar a equipe nos momentos de crise. Eu nunca o abandono, mas depois daquele episódio do ano passado, em que torcedores ameaçaram o Vágner Love e em 2010, quando o Diego Souza teve problemas também, vi que nossa torcida tem alguns que não merecem a camisa que vestem.
Por esses motivos eu agradeço ao Corinthians. Nenhum outro time vai fazer parte da história palmeirense como eles fazem e nenhum outro time vai conseguir colocar tantas pessoas importantes na minha vida como ele colocou.
Parabéns, Corinthians!
E que venham mais 100 anos de uma história contada com orgulho pela fiel torcida, pela mídia simpatizante e tão significante na história do futebol brasileiro!
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