colhendo os frutos da profissão

Sorry, Su. Vou tentar puxar a inspiração aqui.

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A maioria das pessoas que lê meu blog deve saber que eu não sou apaixonada pelo jornalismo nem tenho certeza de que quando terminar a faculdade vou querer exercer a profissão. Na verdade eu levo a faculdade de um jeito bem relaxado, tentando conseguir nota apenas pra não reprovar. Geralmente eu me ferro porque não estudo ou estudo menos do que deveria para as provas, mas isso é detalhe. Tem tanta coisa mais legal pra fazer que eu não admito perder horas preciosas com textos idiotas de metodologia ou alguma teoria de comunicação. Na verdade metodologia me estressou tanto que eu larguei e vou ver o que faço ano que vem. Detalhes, né? hahahaha

Mas eu ainda tenho alguma atração pelas matérias práticas. Demoro pra pegar no tranco e dependo de várias coisas, mas no geral eu fico empolgada quando começo a ver os resultados. Foi assim com rádio... eu comecei o semestre odiando, por culpa do professor anterior, e no fim eu já estava pensando que era uma coisa interessante pra fazer no futuro. Com TV o negócio foi mais demorado. Além de ter que carregar equipamentos pesados para todos os lados, algumas pautas simplesmente eram horríveis. Mas nas últimas três matérias eu já estava achando interessante, embora ainda não consiga fazer textos tão legais quanto eu fazia no rádio.

A última matéria que eu e a Mari fizemos era sobre música e nós deveríamos entrevistar duas bandas. Com uma delas, os Sabonetes, foi a Poli quem entrou em contato. Me sobrou conseguir a outra e não foi fácil. Depois que decidi por duas opções, mandei email. Não deu certo com Charme Chulo porque eles só ensaiariam depois do nosso deadline. A outra banda era Relespública. Quando eu disse que tinha mandado email pra eles, o povo disse que era difícil conseguir a entrevista, porque eles eram relativamente famosos. Ledo engano. Desde o primeiro email eles foram super simpáticos e aceitaram de boa dar a entrevista.

No dia da entrevista eu e a Mari estávamos super nervosas porque entrevistaríamos pessoas famosas, mas foi só chegar ao estúdio que ao menos a minha ansiedade passou. Os três integrantes da banda são super gente boa e nos trataram muito bem. Consegui entrevistá-los até melhor do que no dia anterior, quando os entrevistados eram os Sabonetes. No fim, eles disseram que fariam um show no teatro Guaíra. Como a Mari adora esse teatro eu perguntei, sem nenhuma segunda intenção, se ela iria ao show. Foi uma pergunta bem sem noção na real. Imagina, perguntar uma coisa dessas na frente dos caras! hahahaha

Aí ela disse que não iria porque estava sem dinheiro e tal. De fato, com essa nossa viagem para os USA, a trilha sonora é "dinheiro na mão é vendaval". Assim que ela disse que não iria, eles disseram que nos dariam um par de ingressos para o show. E eu tipo "OMG!", né? Não sei quanto custa esse ingresso, mas só o fato de eles terem nos oferecido já é uma coisa para se admirar. Ora, se o Artur, dos Sabonetes, apenas me mostrou o flyer do show e falou algo do tipo "olha só, faremos um show com Vanguart, vai ser legal!", o que eu esperaria da Relespública?

E mais: eles perguntaram se nós poderíamos colar na Floresta cartazes anunciando o show. Dissemos que sim, com certeza, e ele falou que combinaria um dia para deixar os cartazes e nossos ingressos. Tipo, ele ainda não me ligou para combinarmos o dia em que ele vai passar lá, mas só a possibilidade de eu poder ir a um show desses, de graça, às custas do jornalismo, já me fez amar essa profissão! hahahaha Imagino quantas vezes mais isso vai acontecer dependendo da área em que eu atuar! :)

E isso me faz MUITO querer ser jornalista, ainda mais se for na área cultural ou esportiva!

Gente, ontem foi Relespública, amanhã poderá ser, sei lá, Justin Timberlake! :D